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Arquitetos: Stanton Williams
- Área: 566 m²
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Fotografias:Hufton+Crow, Edmund Sumner
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Fabricantes: Lutron, Accoya, INNTEC, SONOS, Vitrocsa
Descrição enviada pela equipe de projeto. Stanton Williams foi encarregado de criar uma nova residência no norte da cidade Londres, dentro da área de conservação de Highhate, em substituição de uma residência dos anos 50.
A estratégia de desenho se aproveita do terreno inclinado através da criação de novos espaços adicionais no nível inferior do jardim. Acima deste, uma série de formas escultóricas entrelaçadas em vidro, madeira e pedra emergem.
A residência está rodeada por uma paisagem natural. Seu nível superior com quatro dormitórios está localizado entre as copas das árvores, com varandas e vistas a Hampstead Heath. A posição da nova casa se situa sensivelmente por trás do Parque Fitzroy permitindo que as árvores maduras sejam preservadas, conservando seu entorno tranquilo.
Uma pequena ponte leva até o coração da residência, que se abre às vistas iluminadas desde o volume de pé-direito duplo até o nível do jardim inferior. As grandes portas envidraçadas de correr dissolvem os limites entre o interior e o exterior, com uma pavimentação exterior de pedra que se estende na área ajardinada e suavemente se envolve ao redor da casa.
A área de estar desemboca na sala de jantar e cozinha, que por sua vez volta-se ao jardim. Um conjunto de escadas de pedra conduz a uma pequena piscina remetendo às lagoas próximas.
Os materiais da residência fazem referência ao seu entorno natural. Cercas de madeira e varandas de Iroko contrastam com o envoltório de madeira escura. Pintada em cinza escuro, a madeira aporta a textura e a cor adicional a pedra calcária na fachada exterior.
As camadas exteriores claras e nítidas dão lugar aos espaços interiores cálidos mais suaves, com uma extensa cobertura de madeira de carvalho e piso de pedra calcária para os principais espaços de estar. Aqui, um ritmo ordenado de iluminação mantém a cobertura o mais claro possível e juntamente com a linearidade do pavimento de pedra calcária dirige as vistas ao jardim. Para os dormitórios, a madeira é utilizada novamente, enquanto os banheiros são revestidos de pedra calcária. Uma ferragem refinada nas portas e varandas é feita em bronze.
A iluminação em toda a casa é mínima e geralmente oculta, imundando as paredes e os tetos com uma suave e cálida luz refletida. A iluminação oculta do jardim ilumina as árvores, evidenciando o exterior e evitando o efeito de um interior de vidro espelhado. Por sua vez, melhora também a sensação de espaçosas áreas de estar de plano aberto relacionadas com o seu entorno.
A adição de mais árvores melhora o paisagismo local e, simultaneamente, possibilita a criação de um ambiente seguro e privado para a casa da família. A obra tem uma presença discreta, em etapas, a partir da estrada em direção a propriedade limítrofe até incorporá-la totalmente dentro da paisagem.
A residência está desenhada para ser naturalmente ventilada e bem isolada termicamente. Novas coberturas também ajudam a camuflar a residência com seu entorno natural. As portas de correr dos dormitórios, feitas em madeira, sombreiam-se simultaneamente para reduzir o ganho solar. As habitações também contam com janelas em direção ao norte, que quando abertas permitem a ventilação cruzada natural.
As claraboias estão localizadas estrategicamente em diversos pontos da casa, conferindo luz durante o dia, enquanto as grandes portas de correr permitem um fácil acesso às áreas ao ar livre, inclusive no nível superior da casa. As janelas ao norte possuem brises de madeira verticais que permitem a entrada de luz natural mas também conferem privacidade aos moradores. Estes detalhes garantem que a família possa participar da natureza em todas as oportunidades possíveis ao longo das estações. Incrustada em um único entorno rural, a Residência no Parque Fitzroy consegue ao mesmo tempo ser protetora e receptiva.
